Triste, triste, sozinho, sozinho...
Ando a ler Camões, o cara das Lusíadas e da música chata do Legião.
"Busque Amor novas artes, novo engenho
Para matar-me, e novas esquivanças;
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como e dói não sei porquê."
p.s: sim, colagem de poesias porque não sei o que postar.
escrito ao som de Luiz Melodia - Pérola Negra
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